Rita Barbosa de Oliveira1 1Doutora em Letras pela PUC-Rio, Professora dos Cursos de Letras – Língua e Literatura Portuguesa – da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Amazonas, onde leciona Teoria da Literatura, Literaturas Brasileira e Portuguesa e História da Literatura e do Programa de Pós-Graduação em Letras, na área de Estudos Literários. O processo de mostrar o mundo construído pela sintonia de forças opostas que predomina no primeiro livro de Sophia de Mello Breyner Andresen, Poesia (1944), instiga à reflexão sobre a arte da palavra, quanto ao ato poético, ao papel do artista e do interlocutor do poema … Continuar lendo A natureza em Poesia, de Sophia de Mello Breyner Andresen

Primeira parte do artigo. O trabalho completo encontra-se em: http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/caligrama/article/viewFile/13986/1125612005 Adriana Cristina Aguiar Rodrigues Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Manaus, Amazonas / BrasilUniversidade Estadual de Campinas (Unicamp), Campinas, São Paulo / Brasil 1 “Écrire par devoir de mémoire”: a literatura que nasce de escombros País de tradição oral, é possível organizar cronologicamentea produção literária ruandesa em dois períodos. Do antigo Reino deRuanda pode-se falar de uma literatura oral das tradições da corte edas tradições populares, com a circulação de mitos, rituais, poesias,provérbios, canções e genealogias de reis que passavam de geraçãoem geração – tarefa confiada a determinados grupos familiares, quegarantiam … Continuar lendo Prelúdio a um genocídio: memória, rumor e teor testemunhal na narrativa de Scholastique Mukasonga

Francisca de Lourdes Souza Louro Olhando para a infinitude do azul, não defini, se era do céu se era do mar. O bramido sonoro cantou aos meus ouvidos, sussurrando mensagens de outras possíveis poesias, que nunca ouvi. Nos grãos de areia da praia, pisando com zelo para não machucá-los com a sola dos meus pés, eles diziam-me: – bendita sejas tu, mulher, que sabes entre outras coisas, como pisar-me de mansinho. Dou-te para levar contigo, meu grão, o legado da fortuna que represento. Guarda-me no teu cofre de Pandora, mas, este grão, será como amuleto da esperança de que um … Continuar lendo Olhando a infinitude do azul